O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM ESSA TEMPORADA DE DOCTOR WHO ?
Tudo está tão perfeito que está chegando a me assustar. Todos
os episódios estão sendo extremamente singulares e geniais, a cada semana
minhas expectativas aumentam tanto que tenho medo de me decepcionar.
Mas deixando a parte fangirl de lado, vamos para o episodio.
O que me deixou mais intrigada desde os trailers e fotos de divulgação do
episódio foi à falta de sinopse completa. Falavam que os vilões seriam cubos e só. Pensei
na tamanha bizarrice disso, mas como tudo de mais bizarro que Doctor Who cria,
acaba sendo sempre bom. Além de todo o
caso da invasão dos cubos, o episódio foi narrado pela Amy, como uma lembrança
de quando o Doctor entrou na vida do casal, na vida real.
Amei esse foco na vida dos Ponds e preciso comentar, FAZ 10
ANOS DESDE QUE A AMY VIAJOU COM O DOCTOR PELA PRIMEIRA VEZ? REALLY? Fiquei de
cara quando ela disse isso. Eu sabia que o tempo estava passando rápido entre
as viagens, mas imaginava algo como 5, 6 anos, não 10! Outra coisa, desde
quando a Amy estudou alguma coisa pra trabalhar em jornal? Falaram algo sobre
isso antes ou inventaram uma profissão para ela do nada?
A vida dos Ponds é mesmo bem gostosinha de ver, e o Doctor
interagindo com eles foi ótimo. E bonito foi o ver voltando para passar mais
tempo com os dois. A cada episodio alias fico mais revoltada com o fato do Rory
e da Amy estarem mais legais, bem quando os dois estão a um segundo de sair da
série para sempre. Eu particularmente nunca gostei muito do personagem Rory, no
começo ele meio que surgiu como um intruso para mim e depois eu sentia que ele
não tratava as viagens como diversão e sim porque era o único jeito de seguir a
Amy. Mas isso foi mudando e agora ver toda a alegria dele e essa conexão com o
Doctor me fez amar esse personagem que pouco dei valor e já estou sofrendo de
saudades com a saída no próximo episódio. Deixem Rory e Amy por mais umas 10 temporada
por favor!
The Power of Three também trouxe de volta a UNIT, fazendo
todos nós instantaneamente lembrar do capitão Jack ou da ex-companion
Martha. Seria um excelente episódio para
a aparição dos personagens, mas totalmente compreensível, já que nessa nova
fase da série os personagens antigos não voltam, só senti falta de pelo menos a
menção dos nomes de ambos, seria legal ver o Doctor do Matt Smith fazer algum comentário
sobre o assunto.
O episódio parece um filme, quando vi já tinha se passado
mais de um ano da vida dos Ponds e dos misteriosos cubos na Terra. Vimos o
casal em suas verdadeiras vidas de casados e gostando disso, Rory trabalhando
no hospital sem parar, Amy sendo convidada até para ser madrinha de casamento,
quem diria, Amy e Rory cheio de amigos, humanos, do século vinte e um.
Temos a volta do pai do Rory também, Brian, que se mostrou
um excelente assistente do Doctor e acompanhou os misteriosos cubos por mais de
um ano fielmente. A conversa com ele e o Doctor sobre o que acontece com as
pessoas que viajam com ele foi já uma preparação para a saída dos Ponds que só
me deixou com mais saudades precipitadas.
No meio de cenas divertidas a que se destacou em todos os
sentidos foi à conversa do Doctor e da Amy. Já disse aqui que sou muito fã dos
dois e a química que ambos têm consegue levar uma cena das alturas. “Isso é um canto, de um País, em um continente
em um planeta que é um canto da galáxia, que é um canto do universo, vive crescendo
e escolhendo e criando e destruindo e nunca permanece igual por um único milissegundo.
E há tanto para se ver Amy. Porque acontece tudo tão rápido. Eu não fujo das
coisas, eu fujo para elas. Antes que elas se incendeiem e desapareçam para
sempre. E está tudo bem, nossas vidas não permanecerão iguais. Não podem...
Estou fugindo para você e para o Rory, antes que vocês desapareçam de mim.”
Linda a conversa, e impossível expressar com palavras a magnitude que essa fala do Doctor teve. Emocionante essa preparação de despedida da Amy, a
companion que mais permaneceu com o Doctor, que casou, engravidou, criou uma
vida e que ainda está com ele, e que foi a primeira pessoa a ver esse novo
Doctor. Amelia Pond estará sempre nos corações do Doctor e no meu também.
No fim vimos que os cubos foram mandados por uma raça
chamada Shakri que queria acabar com a praga da humanidade. Achei genial e acho
inclusive que está faltando uma iniciativa assim no mundo real por alguma raça
desconhecida por ai.
Para terminar a review, fiquei o episódio todo tentando
entender de onde veio esse nome “The Power of Three” e no fim foi algo
extremamente obvio. Os três parados juntos para entrar na Tardis e ter mais uma
viagem foi maravilhoso e só nos mostrou como os três atores, os três
personagens combinam, tem química e são um dos melhores elencos de serie que já
vi e que agora só nos resta aproveitar o ultimo episódio de sábado para nos
despedirmos de Amy e Rory e ver a ultima viagem desses três juntos. E o melhor,
com os melhores vilões de toda a série.
DON’T BLINK! Por que os Weeping Angels estão chegando em Manhattan.