26 de set. de 2012

Doctor Who: Review 7x04 - The Power of Three


O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM ESSA TEMPORADA DE DOCTOR WHO ?




Tudo está tão perfeito que está chegando a me assustar. Todos os episódios estão sendo extremamente singulares e geniais, a cada semana minhas expectativas aumentam tanto que tenho medo de me decepcionar.

Mas deixando a parte fangirl de lado, vamos para o episodio. O que me deixou mais intrigada desde os trailers e fotos de divulgação do episódio foi à falta de sinopse completa.  Falavam que os vilões seriam cubos e só. Pensei na tamanha bizarrice disso, mas como tudo de mais bizarro que Doctor Who cria, acaba sendo sempre bom.  Além de todo o caso da invasão dos cubos, o episódio foi narrado pela Amy, como uma lembrança de quando o Doctor entrou na vida do casal, na vida real.

Amei esse foco na vida dos Ponds e preciso comentar, FAZ 10 ANOS DESDE QUE A AMY VIAJOU COM O DOCTOR PELA PRIMEIRA VEZ? REALLY? Fiquei de cara quando ela disse isso. Eu sabia que o tempo estava passando rápido entre as viagens, mas imaginava algo como 5, 6 anos, não 10! Outra coisa, desde quando a Amy estudou alguma coisa pra trabalhar em jornal? Falaram algo sobre isso antes ou inventaram uma profissão para ela do nada? 

A vida dos Ponds é mesmo bem gostosinha de ver, e o Doctor interagindo com eles foi ótimo. E bonito foi o ver voltando para passar mais tempo com os dois. A cada episodio alias fico mais revoltada com o fato do Rory e da Amy estarem mais legais, bem quando os dois estão a um segundo de sair da série para sempre. Eu particularmente nunca gostei muito do personagem Rory, no começo ele meio que surgiu como um intruso para mim e depois eu sentia que ele não tratava as viagens como diversão e sim porque era o único jeito de seguir a Amy. Mas isso foi mudando e agora ver toda a alegria dele e essa conexão com o Doctor me fez amar esse personagem que pouco dei valor e já estou sofrendo de saudades com a saída no próximo episódio.  Deixem Rory e Amy por mais umas 10 temporada por favor!

The Power of Three também trouxe de volta a UNIT, fazendo todos nós instantaneamente lembrar do capitão Jack ou da ex-companion Martha.  Seria um excelente episódio para a aparição dos personagens, mas totalmente compreensível, já que nessa nova fase da série os personagens antigos não voltam, só senti falta de pelo menos a menção dos nomes de ambos, seria legal ver o Doctor do Matt Smith fazer algum comentário sobre o assunto.

O episódio parece um filme, quando vi já tinha se passado mais de um ano da vida dos Ponds e dos misteriosos cubos na Terra. Vimos o casal em suas verdadeiras vidas de casados e gostando disso, Rory trabalhando no hospital sem parar, Amy sendo convidada até para ser madrinha de casamento, quem diria, Amy e Rory cheio de amigos, humanos, do século vinte e um.

Temos a volta do pai do Rory também, Brian, que se mostrou um excelente assistente do Doctor e acompanhou os misteriosos cubos por mais de um ano fielmente. A conversa com ele e o Doctor sobre o que acontece com as pessoas que viajam com ele foi já uma preparação para a saída dos Ponds que só me deixou com mais saudades precipitadas.

No meio de cenas divertidas a que se destacou em todos os sentidos foi à conversa do Doctor e da Amy. Já disse aqui que sou muito fã dos dois e a química que ambos têm consegue levar uma cena das alturas.  “Isso é um canto, de um País, em um continente em um planeta que é um canto da galáxia, que é um canto do universo, vive crescendo e escolhendo e criando e destruindo e nunca permanece igual por um único milissegundo. E há tanto para se ver Amy. Porque acontece tudo tão rápido. Eu não fujo das coisas, eu fujo para elas. Antes que elas se incendeiem e desapareçam para sempre. E está tudo bem, nossas vidas não permanecerão iguais. Não podem... Estou fugindo para você e para o Rory, antes que vocês desapareçam de mim.” 

Linda a conversa, e impossível expressar com palavras a magnitude que essa fala do Doctor teve. Emocionante essa preparação de despedida da Amy, a companion que mais permaneceu com o Doctor, que casou, engravidou, criou uma vida e que ainda está com ele, e que foi a primeira pessoa a ver esse novo Doctor. Amelia Pond estará sempre nos corações do Doctor e no meu também.

No fim vimos que os cubos foram mandados por uma raça chamada Shakri que queria acabar com a praga da humanidade. Achei genial e acho inclusive que está faltando uma iniciativa assim no mundo real por alguma raça desconhecida por ai.

Para terminar a review, fiquei o episódio todo tentando entender de onde veio esse nome “The Power of Three” e no fim foi algo extremamente obvio. Os três parados juntos para entrar na Tardis e ter mais uma viagem foi maravilhoso e só nos mostrou como os três atores, os três personagens combinam, tem química e são um dos melhores elencos de serie que já vi e que agora só nos resta aproveitar o ultimo episódio de sábado para nos despedirmos de Amy e Rory e ver a ultima viagem desses três juntos. E o melhor, com os melhores vilões de toda a série.  

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