30 de mai. de 2013

Bates Motel: Review 1x08 A Boy And His Dog

Norman e seu novo hobby: taxidermia. Um hobby um tanto quanto... útil, considerando a obra de Hitchcock, Psicose. "Acho indigno que ela vá para debaixo da terra." Norman fala, sobre a cachorra. E lembramos do filme, em que ele manteve a mãe com ele. Quando o pai de Emma o convida para ajudá-lo no processo, ele aceita. E só podemos deduzir o que ele vai aprender na arte da taxidermia.

Para aqueles que shippavam Norman e Bradley, bem... pode até ser que ele não sinta nada a mais por Emma, mas Bradley não quer Norman. Até acredita que foi um erro ter passado a noite com ele. E claro que isso o afeta. Quando Norman se irrita com algo, sempre esperamos que ele faça algo impulsivo. Cadê o Norman assassino? Algo me diz que vai aparecer até o fim da temporada. Será Bradley a vítima?

Abernathy, o cliente sinistro que está hospedado no Bates Motel, dá uns arrepios, não? Nossa reação é exatamente a de Norma, o olhar dela para Abernathy é de um pavor misturado com desconfiança. Por falar em Norma, ela não aprende, não? Ao fazer uma visita para Romero, para tentar saber como "sabotar" a rodovia que será construída e prejudicará seu comércio. E o que notamos na hora é Norma tentando seduzi-lo, com seu vestido colado, seus sorrisos e suas insinuações. Mas Romero não é Shelby. E o que eles passaram juntos, com Romero encobrindo oque houve, não foi em nada para proteger Norma. Pois dessa vez ela literalmente saiu perdendo. Pois Romero não é quieto como aparentou ser no dia do tiroteio de Shelby. É até mais perigoso do que ele.
Norma é chamada para a escola devido ao ataque de Norman, saindo sem permissão. E percebemos que sua conselheira já se tocou da instabilidade ele, que não é uma instabilidade hormonal comum de adolescentes, tende mais para a depressão. Mas claro que Norma precisa controlar tudo e tem algo a dizer. Ela concorda com terapia, sai correndo e percebemos que ela não fará nada disso. Parte porque se preocupa com o que pode aocntecer, sabendo do que Norman fez com o pai, e parte por acreditar que pode resolver os demônios de Norman sozinha. Pois é sua mãe.

Dylan e Remo viajam para a Califórnia para buscar aparadores e Remo desabafa da frustração de ser subordinado de Dylan, tendo tanta experiência. E é claro que eles brigam. Estava demorando para brigarem. O braço de Dylan sarou rapidinho hein? Enfim, quem sabe essa briga não era o que ambos precisavam para trabalhar juntos. Mas nunca se sabe, afinal, Remo conhece muito do ramo e não é exatamente um ramo seguro e convencional. Tanto que o que Remo fala no fim é: não se pede demissão. Apenas se é demitido. E ninguém quer isso acontecendo. Ah, e aparadores são pessoas, uau, eu não esperava por essa.

"Você não pode ficar sendo emocional o tempo todo." Norma diz para o filho. Como se isso fosse ajudar. Norma, ao saber que Norman está trabalhando com Will, pai de Emma, na hora vai conversar com ele. Mas como falar para um estranho que seu filho é um assassino?

E Norma não aprende. Seguiu Abernathy até a doca, onde fica o barco de Keith e claro que Abernathy dá um susto nela. Ameaça Norma e deixa bem claro que sabe que ela sabe de tudo. Ou seja... mais um que pode cair nas mãos dos Bates. Ou será que dessa vez será o contrário?

E não é que Norma levou o filho para um terapeuta? No fim, quem o terapeuta quer avaliar é a mãe, não o filho, pois percebe o excesso de controle materno que Norman sofre. Controle esse que ela nem tenta exercer em Dylan, mas até que eles tiveram um momento fofo nesse episódio, quando ele levou os "aparadores" para se hospedarem no motel. Momento fofo em Bates Motel = não dura quase nada. Não durou nem cinco minutos. R.I.P. Shelby, novamente.