31 de mar. de 2013

Bates Motel: 1x02 Nice Town You Picked, Norma

Uau! White Pine Bay se provou uma cidadezinha nada típica nesse segundo episódio de Bates Motel. Já começamos o episódio com um atentado ao pai de Bradley (Nicola Peltz). Pasmem, ainda não foi obra da sra. Bates.

Antes disso, tivemos a chegada de Dylan (Max Thieriot), meio-irmão de Norman e filho do primeiro relacionamento de Norma. Dylan é um rapaz charmoso, mas com ar de que vive se metendo onde não deve, razão essa que o trouxe até o motel da mãe, por não ter onde morar. Percebemos que o amor incondicional de Norma por Nomrna não se estende a Dylan, a quem ela trata com toda a frieza e desconfiança. E com razão, pois Dylan não perde tempo em chantageá-la mais para o fim do episódio, numa cena bem sutil com comentários mais sutis ainda. Aprendemos que a morte de Sam, pai de Norman, pode ter sido realmente arquitetada por Norma, que recebeu uma boa quantia em dinheiro com sua morte.

Ao investigarem o atentado ao pai de Bradley, o xerife Romero (Nestor Carbonell) e o delegado Shelby (Mike Vogel) encontram a caminhonete de Keith Summers (o agressor de Norma no episódio anterior) perto do motel,e já questionam Norma sobre Keith. Essa, sempre esperta, diz nunca ter falado com ele, o que vai instigar as suspeitas do xerife contra ela, pois ele descobre depois que eles se encontraram sim. Esse xerife vai dar muito pano pra manga, ainda mais quando o delegado comenta que ele e Keith eram melhores amigos e faziam quase tudo juntos. Tudo o quê, será? Hmmmmm...

Na escola, Norman reencontra Emma (Olivia Cooke),com quem tem que fazer um trabalho, o que faz com que Emma apareça na casa de Norman. A cena em que Norma conversa com Emma, praticamente interrogando-a na sala de jantar, é tensa, e percebemos o ciúme misturado com alívio de Norma enquanto ela fica sabendo da doença crônica de Emma. Quando estão no quarto, Emma encontra escondido embaixo do colchão de Norman o caderno que contém desenhos similares a mangás. Emma, por ser fã do gênero, pede emprestado o caderno a Norman.

Norma, após ser interrogada na porta de casa pelo xerife e por um delegado claramente interessado nela, esbarra, no dia seguinte, com Shelby, e flerta com ele discretamente. No fim, ela consegue marcar de encontrá-lo num festival local. Norman, claramente com ciúmes, disfarçado de preocupação, aconselha a mãe a não ir, ou a ir com ela. E ela diz que está fazendo o que precisa para manter a vida deles normal. A cena em que Norma troca de blusa na frente de Norman é carregada de tensão sexual (acertei!) e o que nos questionamos é: quando essa tensão explodirá?

No festival, Norma flerta novamente com o delegado e, ao mesmo tempo, fica sabendo que a cidade não é exatamente aquela tranquilidade toda. E que o que foi feito ao pai de Bradley será retribuído, pois essa é a lei da cidade. O que dá arrepios na gente e em Norma, que está devendo. Essa parte da cidade teremos acesso ao acompanharmos Dylan, que já arranjou um emprego duvidoso no que aparenta ser tráfico de drogas.

Por falar em Dylan, ele e Norman têm uma briga bem intensa sobre Norma, a quem Dylan chama de "a piranha" na identificação do celular. Vemos pela primeira vez um brilho de ódio e vontade de matar em Norman, quando ele tenta acertar Dylan com um martelo. Devemos esperar mais violência de Norman, com certeza. 

Claro que o caderno de Norman ia render. Emma acredita que é baseado em fatos reais E locais, então os dois vão em busca da verdade. O que encontram é uma plantação de maconha e bandidos armados que saem correndo atrás deles. Apesar de Emma quase morrer de tanto correr, ambos conseguem fugir.

Pra completar a tensão do episódio, na cena final, vemos a retribuição de que delegado Shelby falou. Um corpo está pendurado de cabeça pra baixo, queimando, em pleno ar livre, para todos assistirem. E, assim, terminamos o episódio com a pergunta: quem devemos temer, Norma ou a cidade?