Norman, você não sabe onde está se metendo... logo no começo do episódio revemos quando Normn decide ir à casa de Shelby e dá de cara com uma das garotas do mangá que ele e Emma vêm investigando. O que descobrimos é que Dylan também o seguiu, e é justamente quem o salva de ser pego por Shelby, distraindo-o.
Norma continua "fazendo o que deve ser feito", tendo um caso com Shelby, caso esse que é descoberto por Dylan. Dylan, fazendo um pequeno comentário, continua sendo o personagem que nos permite ver a realidade do dia-a-dia dos Bates, pois está sempre no lugar certo, na hora certa, nos permitindo ver de fora as neuroses de Norman e as saidinhas da sra. Bates. Além de estar trabalhando na plantação de maconha, o que aposto que renderá mais momentos de esclarecimento pra nós!
Bradley continua intrigando Norman e aparece mais nesse episódio; descobrimos que seu pai não resistiu às queimaduras que sofreu quando o atacaram, unindo-a mais a Norman, que parece compreendê-la. Mas nós, como espectadores, sabemos que a razão de ele compreendê-la é pela sua fascinação pela morte, não pelo fato de que o pai dele também faleceu.
Shelby, dizendo que é pela sra. Bates, pede para se aproximar de Norman, quando mal sabe ele que o temor de Norman não tem nada a ver com o relacionamento dos dois. E sim, com o que ele viu no porão da casa do xerife. Norman, ao decidir contar a Norma sobre o que viu e que foi até a casa de Shelby, nos faz perceber que não se dá conta de suas alucinações. E como o próprio nome do episódio diz, ele pede que Norma confie nele. Mas nem nós mesmos confiamos nele. Norma, entretanto, resolve conferir e, ao passar a noite na casa de Zac, investiga o porão, não encontrando nada. Nenhum sinal de que alguém esteve lá. E nós nos perguntamos... será que Norman imaginou tudo?
A tensão sexual entre mãe e filho continua ali, quando Norman a confronta novamente e ela diz que ele está com ciúmes. "Ciúmes? Você é minha mãe, não minha namorada.", mas não é sobre papéis ou relacionamentos. Essa tensão sexual é porque Norma sempre foi a figura feminina dominante na vida de Norman, aquela que sempre o protegeu e o amou. Ainda sinto que Norman vai sucumbir à culpa por desejar outras mulheres com essa finalidade na sua vida que não sua mãe.
Mais tarde, encontram a mão de Keith, o agressor de Norma, o que faz com que o delegado fique mais desconfiado da sra. Bates, e até a chama para testemunhar, dizendo que vai comparar as fibras de tecido encontradas na mão com o carpete que ela retirou dos quartos na noite em que chegou à cidade. Isso desespera Norma, que vai atrás dos carpetes, apenas para encontrá-los dentro de um lixão trancado. Pela primeira vez desde o piloto, Norma chora e externaliza seus temores, apenas para descontar em Norman tudo que vem segurando desde que matou Keith.
Norman, com essa briga, também precisa desabafar e escolhe o irmão, até bebendo com ele. No fim, conta tudo, desde as ameaças e a morte de Keith, até a situação atual e o porquê de a mãe estar dormindo com o xerife. E Dylan acredita nele. Acredita até quando ele a conta sobre a garota trancada no porão. No fim, escuta os conselhos do irmão e vai visitar Bradley, passando a noite com ela. Um momento até bastante bonito e, ouso dizer... raro? Veremos...
Mas, como é Bates Motel, o episódio só acaba quando algo bombástico acontece. O que acontece nesse? Norma é presa. Sim, ela se livrou do corpo, trocou carpetes, dormiu com xerife, se arriscou... pra ser presa. O que acontecerá em seguida? É Bates Motel, pode acontecer de tudo!