28 de abr. de 2013

The Americans: 1x11 Covert War

Pois dito e feito! FBI cansou de ser bonzinho e resolveu agir dentro do país inimigo, assassinando oficiais de alta patente da KGB, como Viktor Zhukhov, mentor e superior de Elizabeth. Já começa tenso o episódio.

Para aliviar a tensão, vemos Elizabeth e sua vizinha Sandra curtindo (ou tentando) a vida de "separadas". Elizabeth é mais acostumada a disfarçar seus sentimentos e engoli-los, enquanto Sandra enche a cara e discute com o marido quando volta pra casa. Uma atitude mais do que natural para uma esposa que tem problemas a resolver com o marido. Mas Elizabeth não é normal, apesar de desejarmos que ela saia de vez dessa fase de "Ah sou uma espiã da KGB e preciso manter meus sentimentos longe da minha missão!"... cadê Elizabeth fazendo escândalo, gente?

Bem... ao saber de Zhukov pela Vovó, um princípio de rebelião se inicia dentro dela, que já quer matar o responsável. Mas essa não são as ordens da Pátria Mãe. E, ao vermos um flashback de Elizabeth e Zhukov, aprendemos que ele foi uma figura paterna para ela, o mais próximo de um pai. Ou seja, é a forma dela de reagir às mudanças que estão tirando o controle da sua vida. Claro que ela, como espiã, avisa Phillip mas também pede ajuda a ele, que a lembra do tamanho do risco. Quem disse que ela liga?

Nina é promovida em seu trabalho e começa a ter acesso a informações que são confidenciais, além de receber a missão de descobrir quem são os mandantes dos assassinatos em Moscou. A pergunta é: ela agirá como uma agente dupla ou tripla?

Um momento cômico no episódio: Phillip, no seu disfarce de Clark, entra numa "emboscada" ao visitar Martha: ela arma um almoço surpresa para ele conhecê-lo seus pais. A cara dele quando entra no apartamento é de desespero hahahaha pena que a cena foi curta.


"Todos nós morremos, Elizabeth. Antes disso, fazemos escolhas.", diz Zhukov em outro flashback de Elizabeth. O que cai muito bem com o momento dela, em que ela escolhe matar o agente que assassinou seu mentor. Phillip aparece para ajudá-la, provando ser seu companheiro, assim como Zhukov disse que ele seria, com o passar dos anos. Elizabeth começa seu plano, tentando seduzir o agente. Nesse momento, até abro um parênteses sobre a trilha sonora, que está mais presente nesse episódio do que nos outros, o que nos lembra dos anos 80 e é muito boa! Não é tão chiclete quanto The Carrie Diaries, é mais adulta... mas não deixa a série brega. Aliás, combinou direitinho com a cena de beijos x briga de Elizabeth com o cara.

Nina conta a Stan que tem mais acesso a informações agora, enquanto ele continua mentindo que não sabe quem matou seu amigo (sabe melhor do que ninguém, foi ele!). Além disso, ele fala que deve parar de ter um caso com ela, pois sua esposa descobriu. Mas... de nada adianta esse papo quando ela tira o roupão. =D

Elizabeth e Richard, o agente, tem um embate de igual pra igual, apesar de ele estar vendado e amarrado. O jeito com que ele fala com ela e a pressiona, apesar de ela estar com a vantagem, a tira do sério e, palavras dela, tiram o controle de suas mãos. Sorte dela que Phillip está lá, sempre acalmando-a e trazendo um pouco de senso para ela. O que a faz decidir deixar Richard vivo, vendado num banco de uma praça. O problema é que Richard, um agente da CIA, escutou bastante coisa, como a voz de Phillip. E que o ato de matá-lo era pessoal, só pela voz dela. Além de que os agentes são um casal. Ou seja... o cerco está diminuindo pro nosso casal Jennings.

Elizabeth, mais calma e grata, visita Phillip no quarto de motel dele, levando cerveja de agradecimento. A morte de Zhukov a fez pensar em tudo que ele ensinou para ela, mas que talvez ela não tenha interpretado direito na época. Ensinou que, apesar da causa, do comprometimento dela, família e amor são o mais importante. Mas né... Phillip não tem como ficar interpretando os sinais dela e nem tem bola de cristal pra saber quando ela estará disposta a tentar de novo, então, arranjou um apartamento. Tá mais do que na hora de os dois se acertarem.

Elizabeth e Vovó se encontram e tem uma discussãozinha básica, em que Elizabeth joga na cara dela o quanto Vovó é manipuladora e ela não é nada prevísivel, como a KGB acredita. E pelo discurso de Elizabeth, acho que Vovó não sobreviverá pra ver a segunfda temporada da série, hein?

O que aprendemos com esse episódio? Que até mesmo Zhukov, à sua maneira, alertava Elizabeth de que focar numa causa é perder o controle do que acontece ao seu redor, pois não se pode controlar tudo, por mais treinado e capaz que você seja. E tá na hora dos Jennings tomarem como causa não os EUA ou a KGB, mas eles mesmos. Até o próximo episódio!