Não sei vocês, mas essa temporada passou muito rápido, não?! Eu mal senti! E são esses e outro detalhes que fazem de The Americans uma série tão interessante de assistir, mesmo com tantos detalhes. Enfim, última review da primeira temporada, vamos lá!
Que final! E o que aprendemos com ele? Primeiro, que Vovó, ou Claudia, sobreviveu à temporada! rs Ela não foi mais atacada por Elizabeth, a não ser verbalmente, e dentro da hierarquia da KGB, ao ser "transferida" a pedido dos Jennings. Também descobrimos que Vovó foi mesmo amiga (ou algo mais) de Zhukov, quando ela, sem ter o mesmo controle de Elizabeth, finalizou seu serviço e matou o agente da CIA que assassinou Zhukov. Que cena ótima, tão raro ver a Vovó em um disfarce.
Nina, após confessar ser uma espiã pro FBI ao seu superior na Rezidentura, descobre que pode voltar para Moscou sem ser executada, mas que pode ser agente dupla e descobrir tudo que Stan sabe, além de que, agora, sua missão é converter o agente do FBI para o lado inimigo. Será que ela consegue? Não podemos dizer que Nina não é convincente e cativante. Veremos na próxima temporada!
Phillip e Elizabeth nos mostram, pela tentativa de se preparar para o pior nas missões a que foram designados, que a família está em igual importância, senão mais, do que a lealdade para com a KGB. Elizabeth, ao ouvir uma gravação em russo de sua mãe, mostra isso. Agora ela tem uma família própria, que depende dela. E Phillip também sabe disso, além de não esconder que ama a esposa. Então ambos ficam querendo assumir a culpa em prol do outro, caso chegue a tal. Tão fofos.
Stan é meio perdido, não? Ele tentou levar a esposa de férias, que já está (assim como nós estaríamos se estivéssemos na mesma situação) cansada de tentar salvar o casamento. E o que acontece logo depois? Ele se rende aos encantos de Nina, como sempre.
O FBI está mais do que ansioso com a missão desse episódio, que pode levá-los a ter acesso a espiões da Diretoria S (= os Jennings). Mas, graças a Nina, que sabe ler Stan muito bem, Phillip chega a tempo de salvar Elizabeth de uma emboscada, resgatando-a metros antes da armadilha plantada pelo FBI em forma de um encontro com informações. A cena da perseguição foi ótima, sem muita parafernalha, que é como os Jennings gostam de agir. Como sempre, despistam o FBI, trocam de carro, tiram o disfarce e nós, espectadores, torcendo pelo casal, ficamos felizes e aliviados. Até que Elizabeth solta uma frase sem sentido e vemos que ela levou um tiro.
Phillip a leva para remover a bala, e se recusa a sair do lado de Elizzabeth, enquanto ela se recupera. Vovó, que se importa com seus agentes, por mais que eles tenha solicitado que ela não seja mais superior deles, percebe, num olhar apenas, que Phillip realmente ama a esposa. Coisa que já sabíamos antes dela. E antes da própria esposa. rs
Paige e Henry vão para a casa de Stan, com Phillip usando da desculpa de uma doença em família. E percebemos que Paige desconfia da mãe. Mas desconfiança de adolescente não deve ser classificada como tão perigosa quanto desconfiança de agente do FBI... deve? Acho que sim... afinal, interpretação é a chave. Aposto que os roteiristas irão explorar muito disso na próxima temporad,a essa dinâmica familiar e a dificuldade cada vez maior de se esconder segredos dos filhos... sejam eles familiares, pessoais ou segredos de Estado. Melhor ainda, segredos do inimigo.
E com Elizabeth pedindo a Phillip para que volte para casa, falando em russo (mesmo que seja reação da morfina), sabemos o que nos espera em 2014 (que é quando a série volta): o casal Jennings juntos novamente e o FBI diminuindo o cerco em torno deles ainda mais. Lembram do contato de Elizabeth que arranjou esse encontro? Ele está com o FBI e decidiu falar. Só nos resta especular o quanto essas informações dele renderão ao FBI.
Alison Wright (Martha), Susan Misner (Sandra Beeman) e Annet Mahendru (Nina), voltarão para a segunda temporada como personagens regulares. E quando tivermos mais novidades sobre o que nos aguarda na série, contaremos a vocês. Do svidaniya! Quer dizer, até a próxima. ;)